sábado, 7 de agosto de 2010

Premiação Planeta Casa - 2007


A casa ecológica da UNIFEB, construída no campus e desenvolvida por estudantes dos cursos de Engenharia Civil e Elétrica, foi a vencedora do Prêmio Planeta Casa, da Revista Casa Cláudia. O prêmio é destinado aos melhores projetos ligados à questão do desenvolvimento sustentável e novas tecnologias e é disputado por empresas, profissionais e estudantes de arquitetura, construção e decoração.

O projeto da UNIFEB denominado “ECO II – Econômico e Ecológica” concorreu na categoria de projetos de produtos desenvolvidos por estudantes juntamente com uma luminária apresentada pela Universidade de Firenze, Itália e linha enrolada (utensílio de escritório) apresentado pela Mackenzie.

A ECO II é resultado de projetos apresentados por estudantes dos cursos de Engenharia Civil e Elétrica da UNIFEB, sob a coordenação da professora Marony Martins.

O projeto foi encaminhado à revista, através do INTEC – Instituto Tecnológico e Científico.

PROJETO CASA ECO-II (econômica e ecológica)

A UNIFEB desenvolveu um projeto inovador na área da construção civil com o principal propósito de preservar o meio ambiente com retirada de garrafas PET, caixinhas de leite, pneu e papel reciclável (jornal). A casa possui aquecedor solar e reaproveitamento de água de chuva para descarga sanitária. Com isso foi possível uma redução de 30% do custo de uma moradia, além de facilitar o processo construtivo, permitindo que seja realizada no esquema de mutirão.

Como protótipo foi construída uma moradia no campus da UNIFEB com 38 m2 com o custo aproximado de R$ 14.000,00. Este é um dos principais compromissos do INTEC, o de reduzir o déficit habitacional brasileiro com responsabilidade ambiental. A UNIFEB desenvolveu um projeto inovador na área da construção civil com o principal propósito de preservar o meio ambiente

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Energia verde acessível

O cepticismo público sobre o aquecimento global pode estar a crescer, mas o consenso científico está mais sólido do que nunca
O cepticismo público sobre o aquecimento global pode estar a crescer, mas o consenso científico está mais sólido do que nunca: as alterações climáticas provocadas pelo homem são reais e nós continuamos a ignorá-las. Mas se esta questão é clara (e devia ser) existe uma outra questão igualmente grande e importante que permanece em aberto: o que fazer?

Uma solução que surge cada vez com maior frequência parece, certamente, sensata: o mundo devia cortar drasticamente a quantidade de gases com efeito de estufa que emite para a atmosfera todos os dias. Em concreto, dizem-nos que o objectivo devia ser uma redução de 50% nas emissões globais de dióxido de carbono até meados do século.

Até os seus apoiantes admitem que alcançar este objectivo não vai ser fácil - e estão certos. De facto, estão tão certos que estão errados. Permitam-me que explique.

A nossa dependência dos combustíveis que emitem dióxido de carbono é enorme. É esmagadora. Apesar de toda a conversa sobre energia solar, eólica e outras fontes de energia verde muito promovidas, elas representam apenas 0,6% do consumo mundial de energia. A maioria da energia renovável resulta da queima de madeira e de biomassa dos habitantes do Terceiro Mundo. Os combustíveis fósseis representam mais de quatro quintos do consumo mundial de energia. Assim, para reduzir as emissões globais de CO2 até meio do século, temos, obviamente, que começar a obter muito mais energia de fontes que não emitem carbono.
Podemos fazer isso? De acordo com a Agência Internacional de Energia, isto é o que é preciso para alcançar o objectivo de reduzir as emissões em 50% até 2050:
• 30 novas centrais nucleares;
• 17.000 moinhos de vento;
• 400 centrais de biomassa;
• Duas centrais hidroeléctricas da mesma dimensão da barragem das Três Gargantas na China; e
• 42 centrais a carvão e gás com tecnologia de captura de carbono que ainda está por desenvolver.

Agora consideremos o seguinte: esta lista não descreve o que precisaríamos de construir entre hoje e 2050, mas o que precisaríamos de construir todos os anos até 2050!

Mais: mesmo que o conseguíssemos fazer (o que é obviamente impossível), o impacto na temperatura global só seria perceptível em 2050. De acordo com os mais conhecidos modelos de economia ambiental, todas estas infra-estruturas acabariam por reduzir a temperatura global em apenas um décimo de um grau centígrado (um quinto de um grau Fahrenheit), e evitariam o aumento do nível do mar em apenas um centímetro.

Não é um resultado muito eficiente. De facto, o custo estimado destes projectos - cerca de 5 biliões de dólares anualmente até 2050 - são tão grandes face aos possíveis benefícios que não faz sentido sequer chamar-lhe uma solução.

Felizmente, existe uma forma melhor e mais inteligente de lidar com o aquecimento global. E se, em vez de gastarmos biliões de dólares a tentar construir um número impossível de centrais eléctricas - ou, muito provavelmente, condenar milhões de pessoas em todo o mundo a continuarem na pobreza ao tentarmos tornar os combustíveis fósseis demasiado caros para serem usados - nos dedicássemos a tornar a energia verde mais barata?

Actualmente, os painéis solares são demasiado caros - cerca de 10 vezes mais do que os combustíveis fósseis em termos do custo unitário por energia produzida - que apenas os ocidentais bem-endinheirados, bem-intencionados (e, normalmente, bem-subsidiados) podem dar-se ao luxo de instalar. Mas imaginem onde poderíamos chegar se conseguíssemos melhorar a eficiência das células solares por um factor de dez - por outras palavras, se pudéssemos tornar os painéis solares mais baratos do que os combustíveis fósseis. Não teríamos que forçar (ou subsidiar) ninguém para deixar de queimar carvão ou petróleo. Todos - incluindo os indianos e os chineses, iriam mudar para alternativas mais baratas e limpas - e os objectivos de emissões globais seriam, automaticamente, alcançados.

Podemos alcançar este milagre tecnológico nos próximos 20 a 40 anos? Numa palavra, sim. O preço da energia solar tem vindo a cair nos últimos 30 anos - cerca de 50% em cada década - e poderíamos acelerar esta queda ainda mais com grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

Quão grandes? Se estivermos disponíveis a dirigir apenas 0,2% do PIB mundial (cerca de 100 mil milhões de dólares por ano) para a pesquisa e desenvolvimento da energia verde, acredito que poderíamos alterar radicalmente as regras do jogo não só na energia solar mas também numa ampla variedade de outras tecnologias de energia alternativa.

Esta fé no potencial do progresso tecnológico surpreende alguns activistas ambientais, que a consideram ingénua e mesmo ilusória. Mas é real? Pensem num dos milagres dos tempos modernos - o computador pessoal. Estes aparelhos não se tornaram produtos domésticos porque o governo norte-americano subsidiou a compra ou forçou a subida dos preços das máquinas de escrever e das calculadoras.

Não. O que aconteceu foi que o governo norte-americano, em grande parte devido à corrida espacial, investiu muito dinheiro na pesquisa e desenvolvimento na área da física e da engenharia electrónica. Os avanços alcançados permitiram não só que Neil Armstrong chegasse à Lua em 1969, mas também tornaram possível que a Apple introduzisse o primeiro Mac em 1976 e a IBM apresentasse o primeiro PC cinco anos mais tarde.

Podemos fazer o mesmo com a energia verde. Esqueçam os subsídios às tecnologias ineficientes ou a possibilidade de tornar os combustíveis fósseis demasiado caros para serem usados. Em vez disso, devemos financiar a pesquisa básica que vai tornar a energia verde demasiado barata e fácil de resistir.

FONTE: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=437731

Moradores do Maranhão ganham casas ecológicas



Projeto quer usar técnicas de bioconstrução.
Cada imóvel custa R$ 7 mil.

Moradores do Assentamento Ilha Grande do Paulino, em Tutóia, no Maranhão, estão sendo beneficiados com uma experiência pioneira: a construção de casas ecológicas.
A escolha por este assentamento levou em consideração as condições de preservação ambiental da ilha, a facilidade de transporte, os atrativos turísticos na comunidade e o fato de já existirem recursos liberados pelo Incra para a melhoria das moradias.
As casas foram construídas em regime de mutirão pelos próprios moradores, que foram capacitados para a função. Um dos materiais de utilizados na construção é o tijolo adobe. A arquitetada responsável pelo projeto, Cecília Prompt, explica que a casa é perfeita para o clima da região, o que garante o conforto térmico para os moradores. O Valor gasto na construção de cada casa ficou em R$ 7.000,00, um terço do valor convencional

Materiais ecologicamente corretos (eco produtos)




Eco produtos são todos artigos de origem artesanal ou industrializada, que sejam não-poluentes, atóxicos, benéficos ao meio ambiente e á saúde dos seres vivos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável.


Funcionamento da casa ecológica

Modelos de casas ecológicas